Alargando a visão para a evangelização - Edson Rosendo de Azevêdo*.

Certa vez Jesus ensinava às multidões, em lugar ermo e, terminada a instrução, as pessoas continuavam no local, impactadas pelas pregações e ensinos que escutavam da boca de Jesus. Nesse ponto, os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe sugeriram que Ele despedisse as multidões, porque a hora era avançada, o lugar era deserto e não havia alimento para ninguém. Eles julgaram, que a sugestão seria aceita e elogiada por Jesus. Porém, qual não foi a surpresa deles quando Jesus lhes disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Sabemos que o final da história foi uma multidão alimentada e farta, de modo que ainda sobejaram doze cestos cheios. O problema é que não foram os discípulos que alimentaram a multidão, mas o próprio Jesus, e eles não o fizeram por causa da visão meramente humana, meramente matemática, meramente carnal. Eles não enxergaram um palmo além dos números e das dificuldades que se apresentaram. Jesus, então, os instruiu de tal maneira que as dificuldades foram afugentadas, as facilidades apresentadas pelos discípulos foram reprovadas e a visão do Senhor prevaleceu, por isso que as multidões comeram e se fartaram. Isso nos ensina que não podemos olhar as coisas do reino pela simples visão material, humana, considerando todos os empecilhos que se apresentam. As coisas do Senhor devem ser feitas em oração, na dependência dele, com os pés no chão, porém, com os olhos fitos no céu. As ordens vem de cima, e sempre superam as dificuldades terrenas, sempre são suficientes para cumprir a vontade daquele que fundou a igreja, daquele que planeja e dirige os seus rumos. Nunca paremos nos problemas, nas adversidades, para que multidões sejam impedidas de serem alimentadas por Jesus, pela sua Palavra e assim venham a se salvar.

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