A garantia de restauração para o cristão - Edson Rosendo*.

O cristão pode incorrer em tristes pecados, trazendo grandes prejuízos para si, para sua família, para a igreja e para o nome do Senhor entre os incrédulos. As implicações são muitas dores, destruição, angústias, depressão e tantos outros males. Depois de graves pecados cometidos, o cristão é confrontado fortemente pela sua consciência, que, culpada, arrasa-o completamente. O Espírito do Senhor produz a tristeza em seu coração, a fim de que veja a sujidade de seu peca-do, mediante o espelho da Escritura, colocado diante dele. Com a boca no pó, o cristão clama por restauração, humilha-se diante de Deus, confessa o pecado, pede perdão e recebe a reconciliação. A Escritura anuncia ampla restauração para o que-brantado, aquele que, trabalhado pelo Senhor, recebe a transformação de sua inclinação pecaminosa mediante o arrependimento – também uma dádiva de Deus, o único que pode dar arrependimento ao homem. O cristão, então, confessa seu pecado e recebe o perdão imediatamente, sem delongas, sem adiamentos, sem ter seu pecado improperado; mas de boa vontade, fato que produz alegria nos próprios anjos do Senhor que estão nos céus. A Escritura garante que "se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça". Em outras palavras, o cristão que peca, seja qual for o pecado, tem garantias de reabilitação, não ficando para sempre no lamento, na lamúria, no confronto. Mas não é esse o caso do ímpio, que nunca teve seu pecado perdoado, tendo uma vida inteira de confronto com o pecado, o juiz implacável da consciência, que dia e noite, com o dedo em riste, acusa-o do pecado cometido e da condenação que o espera. A não ser que Cristo o salve, ele jamais terá seu pecado perdoado, nem nesta vida nem na vida do porvir, e sua existência será de eterno confronto, de eterno lamento.

*Pastor da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru.

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