Estudo 44 – Batistas Reformados – Graça Irresistível – Parte XIX* – Manoel Coelho Jr.



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Resumo deste estudo...

Lembremos o estudo passado...

Continuemos a pensar na solenidade e sua relação com o sucesso na evangelização...

Há muita leviandade nas Igrejas hoje devido ao desconhecimento do Deus das Escrituras. Mas ao olharmos para Isaías 6 descobrimos que tudo é muito sério, sendo que é impossível prosseguir-se na leviandade quando se entende estas coisas, pelos seguintes motivos:

1 – Há neste texto a revelação de um Deus sério manifesto como Santo e Soberano, que salva o homem, em si mesmo perdido, por sua livre determinação e graça em Cristo, e envia seus servos para uma missão que depende absolutamente dEle, pois endurece de forma justa a quem quer e salva os seus eleitos por pura graça, manifestando-se nisto seu glorioso amor eletivo, mas também a sua Justiça, pois Cristo teve de pagar o preço na Cruz.

2 – A situação dos homens é gravíssima e estão totalmente na dependência de Deus para a salvação, mortos em delitos e pecados, necessitados de fato da graça irresistível, e isto unicamente em Cristo, pois Nele são tirados do pó, da morte, e postos nas Regiões Celestiais (Ef 2: 1-10). O homem pensará no que era e no que Cristo o tornou hoje. E quando for para missão, perceberá que nada pode fazer pelos seus ouvintes, mas apenas Deus, pois eles também estão mortos, como um dia ele esteve. Sabe que entre seus ouvintes haverá os que serão endurecidos. Ele vê a maldade do pecado nos homens e percebe a seriedade de tudo. Mas também percebe a obra da graça de Deus em alguns deles. Vê sinais de fé ali, percebe demonstrações de arrependimento acolá, as folhas estão brotando do toco pois “ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco.” Is 6: 13.

A seriedade então segue a percepção destas realidades, e se manifestará no tratamento que os cristãos individualmente e como Igreja darão as Sagradas Escrituras, a vida cristã, ao culto e a evangelização.

1 – Seriedade com relação as Sagradas Escrituras se manifestará na maneira como os cristãos tratarão a Bíblia, não mais como pretexto para suas ideias, torcendo-as, mas como fonte absolutas para suas doutrinas e práticas. Neste mesmo sentido a Igreja será altamente exigente na escolha de seus ministros, pois estes devem ser defensores da Palavra de Deus conforme as Escrituras Sagradas. Assim se exigirá piedade e dom de ensino, conforme I Timóteo 3:1-7  e I Pedro 5: 1-4, além de um verdadeiro chamado de Deus para o ministério,  conforme Efésios 4: 7-16, cuidando de detectar e afastar os falsos profetas, considerando-os os mais perniciosos dos homens, pois que afastam os ouvintes do conhecimento de Deus e os levam a perdição de suas almas, conforme Deuteronômio 13: 1-5.

Prossigamos no presente estudo...

Já tratamos sobre o respeito a Bíblia e o tratamento adequado que a Igreja dá ao ministério pastoral, e seu cuidado com os falsos profetas. Mas, ainda sobre o ministério pastoral, exemplificamos neste estudo a leviandade no tratamento que se dá ao caso quando hoje cede-se, por exemplo, ao Feminismo, ao instituir-se “pastoras”. A Bíblia não é ouvida, mas a opinião da sociedade. Mas quando Deus é temido sua Palavra na Escritura é o que importa.

Este ponto foi abordado com a leitura e explicação breve da nota seguinte publicada há poucos dias no Facebook.

Segue a nota...

***

Um amado irmão perguntou-me sobre o pastorado feminino segundo a Bíblia. Deixo abaixo minha resposta para a reflexão de todos...

Alisto alguns motivos para sermos contrários a instituição de "pastoras" nas Igrejas.

1 - Simplesmente não existem mulheres exercendo esta função no Novo Testamento, mas apenas homens.

2 - Não só não existe, mas é claramente proibido, pois a mulher não deve ensinar na Igreja (I Tm 2: 11,12, I Co 14: 34, 35).

3 - Instituir pastoras quebra o princípio de autoridade masculina, tão claro nas Escrituras( I Tm 2: 11,12 I Co 14: 34, 35).

4 - Instituir pastoras é retirar de Deus o chamado para o ministério da Palavra, que neste caso é apenas para os homens segundo a Bíblia, e colocá-lo sobre os seres humanos, que passam a escolher quem querem.

5 - É ceder a pressão do mundo, especialmente em relação ao feminismo. Há um texto meu sobre o assunto... "Uma análise bíblica sobre Feminismo" no link...
http://procurandoverdadebiblica.blogspot.com.br/…/analise-b…

Pretendo republicá-lo aqui no face semana que vem, se Deus permitir.

6 - Abre-se a porta naturalmente para os que reivindicam "pastores homossexuais". Pois se permitirmos aqui, o que impedirá de permitirmos neste outro caso, já que a Bíblia já não é mais o padrão, mas a pressão social?

Por estes motivos creio que devemos ser contra o pastorado feminino.

De vosso servo, Coelho Jr.

***

Continuemos...

2 – Seriedade com relação a vida. A vida passa a se vivida como que na presença de Deus, como um culto constante a Ele. Tudo é relacionado com Deus, diferente da vida ímpia que é alheia ao Senhor (Rm 12 e Efésios 4:17- 5:2).


3 – O culto deixa de ser antropocêntrico e passa a ser de fato para Deus. Lembremos que há três aspectos relacionados ao culto, isto é, o Objeto, que é Deus, a atitude, que deve ser de amor e gratidão, e a forma, que é o externar da adoração ao Senhor. Se Deus é de fato temido, sua Palavra determinará a tudo, inclusive a forma de Culto (I Tm 3: 16, 17; I Tm 3: 14, 15). Se não ouvimos a Deus no que recomenda sobre a forma, não podemos dizer que temos a atitude correta, que é amor a Ele em nosso culto. Na verdade, neste caso, Deus já não será o objeto de nossa adoração, mas nós mesmos e nossas vontades pecaminosas. Tal culto consequentemente será idolátrico a abominável aos olhos de Deus. Um exemplo solene disto, e que todos devem ler, está em Levítico 10:1-7. 

Continua no próximo estudo... 

Estudo da EBD de 15 de Fevereiro de 2015, na Congregação Batista Reformada em Belém.

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