Introdução aos Estudos na Carta aos Hebreus (Vídeo, áudio e texto)* – Manoel Coelho Jr.

Estes estudos na Carta aos Hebreus estão sendo ministrados na EBD da Congregação Batista Reformada em Belém. O projeto é de quatorze estudos que apresentem o ensino geral da Carta, e de cada capítulo em particular, com aplicações pertinentes ao nosso tempo. Quando completarmos a série, pretendemos publicar o conteúdo em forma de livro. Se você mora em Belém ou próximo, e deseja assistir estes estudos em nosso local de cultos, escreva-nos no e-mail abaixo. Pedimos a oração de todos. O Senhor abençoe a cada visitante do blog. Obrigado!





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Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”.

Hebreus 4:14-16.

Olharemos para esta carta dentro dos estudos que estamos desenvolvendo a respeito da doutrina da Perseverança dos Santos1, pois se relaciona ao assunto ou tema da mesma que é a Superioridade de Cristo como argumento para a Perseverança, conforme veremos e claramente apresenta o texto inicial. De fato a vida cristã genuína não é para pessoas que desejam facilidades e confortos. Hoje vivemos em uma geração mimada em que, por exemplo, vemos homens de quarenta ou cinquenta anos reclamando e se desesperando por que faltou leite em casa. São como meninos birrentos que não sabem passar por um mínimo de dificuldade. Esta meninice vergonhosa é levada para as ditas igrejas evangélicas por meio da nefasta “Teologia da Prosperidade” com seu slogan “Pare de sofrer”, o que incentiva as pessoas a mais mimo, pois promete que Deus lhes dará os seus sonhos contanto que “creiam”, sem lhes falar claramente que a vida continuará cheia de sofrimentos. De fato os sofrimentos se acrescentarão, visto que seguir a Jesus é contrariar o mundo incrédulo, o que Hebreus demostra claramente. Consequentemente se exigirá do cristão a perseverança, mesmo em meio as maiores e mais terríveis oposições. Temos assim, que esta carta é de uma utilidade urgente para nossos tempos, seja com relação à sociedade mimada, seja com relação aos crédulos e imaturos membros das igrejas atuais. Um sério estudo desta carta poderá com a graça de Deus nos curar desta meninice nos fazendo homens e mulheres maduros, cheios de fé, prontos a enfrentar qualquer dificuldade com firmeza e ânimo. Que o Senhor nos abençoe desta forma à medida que prosseguirmos nestas reflexões.

 1 – Autor, destinatário e propósito.


Saber quem é o autor de uma a obra faz toda a diferença na hora da interpretação, pois um homem escreve segundo as suas crenças ou experiências de vida. No caso dos livros da Bíblia isso é ainda mais importante, visto que não é mera obra de homem, mas de Deus que escolheu seus apóstolos para serem transmissores de sua Revelação. Assim podemos crer que cada livro do Novo testamento está inevitavelmente ligado ou influenciado pelos apóstolos. Este, aliás, era um dos critérios canônicos. Todavia, no caso de Hebreus a dificuldade desde muito cedo está exatamente na questão da autoria. O autor não se identificou, e apesar de alguns defenderem a autoria paulina, o estilo era diferente do de Paulo, assim como os assuntos abordados não eram os que o apóstolo mencionava em suas cartas. Assim, sua aceitação no Cânon teve suas dificuldades em alguns momentos.  Bittencourt assim nos explica a situação: “Vê-se, no entanto, prejudicado este critério em vários casos, e Hebreus causou litígios, pois enquanto era aceita como paulina numa parte da Igreja, noutra essa autoria lhe era negada, alcançando finalmente um lugar no cânon porque suas altas qualidades espirituais foram reconhecidas2. No entanto podemos crer que o critério apostólico teve sua força para recepção de Hebreus pela Igreja, pois os escritores antigos ou defendiam a autoria do próprio Paulo ou de alguém relacionado a ele. Mas na própria carta temos evidência da influência apostólica, pois o escritor assim diz no capítulo treze, verso vinte e três: “Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual, se ele vier depressa, vos verei”. Ora, temos informação clara no Novo Testamento da relação estreita entre Paulo e Timóteo, o que consequentemente nos leva a concluir que ou Paulo mesmo escreveu a carta, ou alguém próximo a ele.

Quanto a mim não vejo dificuldades com relação a Paulo, apesar de que já se destacou3 que tendo Paulo dito o que está em Gálatas 1:11,12 jamais afirmaria algo assim: “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram” Hebreus 2:3. Mas lembremos de que Paulo também fala do que recebeu, como por exemplo, em I Co 15 :1-34. Veja o que o texto nos diz: “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei O QUE TAMBÉM RECEBI (Ênfase acrescentada): que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” I Coríntios 15:1-3. Assim, não é impossível que no final das contas Paulo mesmo seja o autor.

Quanto aos destinatários fica claro que deve se tratar de judeus cristãos, pois há um a referência constante à aliança e às leis cerimoniais do Antigo Testamento, e um alerta para que não se volte a elas, pois apontavam para Cristo, que é superior. Portanto, o escritor se dirigia a pessoas que tinham conhecimento destas leis e que se sentiam tentadas a retroceder a elas. Isso nos leva a crer que provavelmente os destinatários eram judeus cristãos. Quanto à localização geográfica deste grupo não podemos precisar. Há quem creia que Hb 13:24 ao mencionar “os da Itália” evidencia que se trata de moradores de Roma que estão sendo saudados por seus conterrâneos que de lá partiram. Mas outra explicação facilmente pode ser dada para estas palavras. Ficamos assim sem dados precisos sobre a localização sendo impossível fazer uma afirmação a respeito. Mas felizmente isso não é importante para a interpretação da Carta. O mais útil é sabermos que provavelmente se trata de judeus cristãos.  Isso nos leva a clareza sobre o propósito, isto é, animar estes cristãos a permanecerem firmes em Cristo e a não retrocederem ao judaísmo, sua antiga religião, pois Cristo é superior. Este propósito é de extrema aplicação para nossos tempos, conforme já tenho falado na introdução e creio que ficará mais claro nos pontos a seguir.
 
2 – O perigo do abandono da fé.

 “Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim”.

João 16:1-3.

Estas palavras de Cristo nos dão o contexto da perseguição que aqueles cristão judeus estavam enfrentando. O Senhor profetizou que os ataques ocorreriam em dois níveis, ou seja, eles seriam perseguidos por meio da retirada de privilégios religiosos e sociais, seriam expulsos da sinagoga, e também por meio de um ataque as suas vidas, isto é, corriam perigo de serem mortos, e muitos de fato o foram. Note que os perseguidores teriam em suas mentes razões para estes atos que os justificavam ante suas consciências cauterizadas e de seus pares. Assim os cristãos seriam vistos como inimigos da verdadeira fé, hereges perigosos que deveriam ser combatidos com todo o rigor. Amados, não é fácil ser perseguido. Ninguém quer sofrer. Ninguém quer ser posto na periferia da sociedade, perder oportunidades de emprego e passar dificuldades com sua família, ser visto pelos outros como alguém estranho e perigoso, e além de tudo isso, estar em risco de ser assassinado. Quem buscaria ou pediria por algo assim? Seria tão mais fácil ceder, voltar ao Judaísmo, uma religião lícita e aceita pela sociedade judaica e suas autoridades. A tentação era muito grande.

Hoje talvez a situação em nosso país não seja assim tão grave, ainda, mas estamos vendo o cristianismo bíblico ser posto cada vez mais na ilegalidade, sendo visto inclusive como algo perigoso. Tentativas de favorecer o aborto, casamento homossexual, e leis como a “Lei da palmada”, põem o Cristianismo Tradicional na ilegalidade, e o pensamento por traz disso é o de que o Cristianismo é perigoso. Temos ouvido: “O discurso mata” numa referência a frase de pastores ao dizer que homossexualismo é pecado, pondo a culpa de assassinatos de homossexuais sobre a proclamação cristã. É a história da perseguição se repetindo, são os inimigos da fé tentando por o cristianismo nas margens da sociedade como algo ilegal e perigoso, e em muitas partes do mundo os cristãos são assassinados por sua fé. Vivemos tempos difíceis. Assim, o estudo desta carta é utilíssimo para nossos dias, pois ainda hoje a tentação de ceder para ser aceito continua sendo grande. Continua existindo o perigo do abandono da fé. Hebreus foi escrita para alertar e impedir este abandono.

3 – Cristo Superior.

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles”.

Hebreus 1:1-4.

Ante o perigo do abandono da fé para retorno ao judaísmo, o escritor aos Hebreus os lembra da superioridade de Cristo. Cristo é Superior aos profetas, aos anjos, a Moisés, a Lei Cerimonial, ao Sacerdócio Levítico. O argumento é o seguinte: Você não deve abandonar o Superior para abraçar o inferior. Não deve largar o mais glorioso, elevado, eterno, para ficar com o menos glorioso, pequeno e passageiro. Se você fizer isso estará firmando-se no que já passou, no que não mais tem validade, no transitório. Você não pode abandonar este que é Deus-Homem por um culto e religião que na verdade estava direcionando-se a Ele, pois os profetas falaram dEle, Moisés profetizou sobre Ele, os anjos apontavam para Ele, a Lei Cerimonial inteira tipificava a Ele. Cristo é a Plenitude e aquelas coisas e pessoas são passageiras, iriam ter seu tempo que nEle se esgotou... “antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”. Portanto, vindo o Superior, vindo o Glorioso, vindo o Deus-homem, nós não podemos abandoná-lo para ficarmos com tudo aquilo que para Ele apontava simplesmente porque não está sendo fácil segui-lo. Não, não e não, não façam isso. Tal ato não teria sentido. Mas se Cristo é Superior então fiquem firme nEle e se for preciso morram por Ele, pois nada terão perdido se assim acontecer, pois Cristo é Tudo, é Superior a tudo o mais. Esse é o argumento do escritor, o que veremos mais claramente à medida que formos estudando cada capítulo. Em nossos tempos de dificuldade crescente este argumento nos anima a prosseguir. Que o Senhor seja conosco.

4 – A Fé e a Perseverança.

Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará. Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”.

Hebreus 10:35-11: 3.

O Escritor apresente Cristo como Superior ao que tinha vindo antes. Assim não deveriam aqueles cristãos judeus abandonar a Cristo para retornar ao inferior. Mas o para que estivessem firmes em Cristo seria necessário a fé na Palavra de Deus que apontava Cristo como Superior. Portanto, podemos concluir que não haveria perseverança sem fé ou, afirmando de outra maneira, a fé gera a perseverança. Um homem quando crê na Promessa de Deus ficará firme em Cristo, mesmo diante das maiores dificuldades, mesmo diante da própria morte. Notemos ainda que o escritor está em geral pensando no futuro quando se refere à fé (11:37). Ele pensa na Cidade de Deus, o Reino Vindouro de Cristo quando todas estas dores e perseguições terão passado (Hb 11:10, 16). Ele mostra nos exemplos dos heróis da fé do capítulo 11 que nesta perspectiva será possível resistir diante de sofrimentos terríveis, como torturas e morte sem abandonar a Cristo, pois se espera um Reino Eterno nEle quando se estará em comunhão plena com Deus, o que em certo sentido já se inicia aqui (12:22). Lembra também que Deus castiga seus amados (12:6,7). Assim, os hebreus deveriam ficar firmes, resistindo ao pecado, prosseguindo perseverantemente (11:37-39), como mostra todo o capítulo 12. Fica evidente que a fé levará a perseverança, pois um homem que crê na promessa do Reino Vindouro poderá suportar as maiores dores presentes na esperança do que Deus lhe concederá em breve. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11:6.  Hoje precisamos da mesma fé na Promessa (10:36) para então sermos corajosos e perseverantes mesmo diante das maiores dificuldades. Que o Senhor nos dê Graça!

5 – O Juízo sobre os apóstatas.

Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram”.

Hebreus 2:3.

Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”.

Hebreus 10:25-31.

Caso os Judeus cristãos deixem a Cristo diante das dificuldades, não restará nenhuma esperança, mas apenas a expectativa do Terrível Juízo de Deus. Se em Cristo há toda a esperança e glória futura para os que creem e perseveram, para os apóstatas há terrível condenação e absolutamente nenhum consolo, pois profanaram o Sangue da Aliança. Eis um Solene alerta que deve nos conduzir a séria reflexão sobre nosso estado. Afinal estamos firmes e esperançosos em Cristo ou relaxados ante às dificuldades, vivendo sem nenhuma esperança?

6 – Estrutura da Carta aos Hebreus.

A Carta vai se estruturar em torno de ensinos e exortações (Hb 13:22), como vemos por exemplo aqui:

“E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão, E como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão. E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés? Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?”(O ensino em primeiro e a exortação em seguida destacada em negrito).

Hebreus 1:10-2:4.

Continuamente veremos este esquema à medida que estudarmos a carta.

Dentro de tal esquema sugiro que podemos dividir a carta nas seguintes partes de forma bem geral:

I – A Superioridade de Cristo – Do Capítulo Primeiro ao Décimo.

II – A Fé – Capítulo Décimo Primeiro.

III – A Perseverança – Capítulo Décimo Segundo.

IV – Conselhos Práticos Finais ligados a Perseverança – Capítulos Décimo Segundo e Décimo Terceiro.

7 – Aplicação Final:

Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”.

Hebreus 4:14-16.

Esta aplicação final é baseada no tema geral da Carta. Portanto ela também é geral e nos acompanhará em cada ponto de nossos estudos. Espero que cada leitor a guarde no coração como uma constante lembrança, especialmente em horas difíceis. 

Medite e Guarde esta Verdade...

Os perigos presentes não devem nos fazer retroceder em nossa caminhada cristã, pois Cristo é Superior a tudo e nEle temos Herança Eterna. Então creiamos e perseveremos até o fim. Amém!

O Senhor seja conosco nestes estudos nos fazendo perseverantes no Amado. Amém!



[1] Referência aos estudos ministrados na Escola Bíblia Dominical da Congregação Batista Reformada em Belém.
[2] B. P. Bittencourt.  O Novo Testamento: Metodologia da Pesquisa Textual, página 25, JUERP, terceira edição: 1993.   
[3] D. A. Carson; Douglas J. Moo; Leon Morris. Introdução ao Novo Testamento, página 439, Edições Vida Nova, Primeira edição: 1997.  
[4] Os próprios autores D. A. Carson; Douglas J. Moo e Leon Morris nos lembram disso em Introdução ao Novo Testamento, página 247. 



  Pode ser copiado, distribuído, e traduzido livremente para outro idioma, desde que indicada a fonte, a autoria, e o conteúdo não seja modificado.



*Aula da EBD de 17 de Abril de 2016, na Congregação Batista Reformada em Belém.



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